quinta-feira, 7 de setembro de 2017

URDUME


Clara tecia todo dia a trama que lhe cabia. Ligava os fios, as cores que comporiam os desenhos do tecido acabado, e o urdume se fazia e se refazia a cada movimento seu no tear. O que Clara não sabia, mas intuitivamente percebia, era que ali também se traçava o urdume de seu dia a dia.

https://www.facebook.com/paulocezar.ventura/posts/1864538656896392


Nenhum comentário:

Postar um comentário

O SILÊNCIO DAS PESSOAS IDOSAS

  — Quantos anos eu tenho? — Noventa e nove anos, mãe. Ano que vem será uma centenária. — Nossa! Pra que viver tanto? Eu sempre fui tão ...