quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

PALAVRA DO DIA: PROFESSOR



Eu escrevo para procurar inspiração para escrever. Aquela história de que toda atividade humana segue a regra do noventa por dez é verdade. Noventa por cento de transpiração e dez por cento de inspiração. Eu poderia transformar a frase para colocá-la de uma outra forma, talvez mais erudita: noventa por cento de conhecimento e dez por cento de sabedoria, considerando que sabedoria é aquilo que você vai fazer com seu conhecimento. Ou que a gente só inova em cima do comum que já se conhece. Portanto não despreze nunca seu conhecimento pensando que ele não serve para nada. Vejam, já estou sendo professor, de novo.
É muito comum ouvirmos que muito do que se aprende na escola não serve muito. Ledo engano. O que se aprende faz parte de sua história, de sua bagagem cultural, e será muito importante nos momentos em que nos encontramos nas encruzilhadas das escolhas várias que fazemos todos os dias. A sua bagagem, a “mochila” (metafórica) que carrega nas costas, ajuda a definir estas escolhas. E o que temos dentro de nossa “mochila”? Conhecimento acumulado, cara, leituras mil dos livros e dos ambientes, transpiração. A “mochila” pesa? Tem importância não. Se ela pesa a gente transpira mais e chega rápido aos dez por cento requerido para a criação, para a inovação. No meu caso, para o texto escrito. Para a poesia.


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