segunda-feira, 9 de junho de 2014

LONDRES, AQUI ESTOU EU!


06/09/2013

Às seis horas da manhã, despertar, café rápido com Bernard e Hélène, e ela nos leva à estação de trem de Sainte-Geneviève-des-Bois, para pegar o RER C em direção a Paris. Sainte-Geneviève-des-Bois é uma comuna francesa (ou seja, uma pequena cidade) na região administrativa da Ilha-de-França, no departamento de Essonne. Estende-se por uma área de 9,27 km². Em 2012 a comuna tinha 34 195 habitantes. Como a maioria das cidades francesas, ela é bem pequena.  Segundo uma lenda da cidade, nesse lugar Santa Genoveva teria feito emergir uma fonte de água milagrosa. A cidade tem belos edifícios históricos, entre eles dois castelos, uma igreja antiga e um cemitério russo. E o RER é uma rede de trens ligando cidades da Ilha-de-França (ille-de-france), a região que tem Paris como sede regional, além, claro, como a sede do governo francês. Pegamos o RER das sete horas para Paris e não estava cheio, foi uma boa escolha de horário. Trocamos de trem na estação de Saint-Michel, em Paris, do RER C para o RER B, direto para a Gare du Nord (Estação do Norte) tomar assento no EuroStar, de 10h13min, rumo a Londres.

Paciência foi necessária, tínhamos uma bicicleta desmontada, dentro de uma grande bolsa. Como a bolsa tinha mais de oitenta e cinco centímetros foi necessário despachá-la no depósito de bagagem do trem. O despacho é feito na última loja do fim da via número um, vinte e nove euros, e o pacote seguiu no mesmo trem. Depois? Preencher a ficha de imigração da Inglaterra, passar na alfândega registrar a saída da França, em seguida outra alfândega registrar a entrada na Inglaterra: o que farão em Londres? Onde se hospedarão? Quando voltam? Onde está o bilhete de volta? Perguntas simples, mas decisivas e devem ser respondidas com firmeza, senão não se viaja. Em seguida, raio X e sala de espera. Claro! Um cafezinho expresso com um croissant (tem esse nome por ter a forma de lua crescente) e um jornal Le Libération (http://www.liberation.fr/) do dia para as notícias desse lado do mundo.

Terminei a leitura do jornal dentro do Eurostar, já com muito sono e dormi quase toda a viagem. Londres chegou e ops! Chovia. Mas chegamos. Estação Saint-Pancras. E então, pegar a bicicleta em algum lugar dentro da estação, um escritório da Euro-Despach. Nas informações não se sabia direito onde ficava, alguém nos disse que seria em uma das saídas da estação e que encontraríamos indicações pelo caminho. Sim, haviam indicações de direcionamento, só que era muito longe. De fato, era próximo a uma das saídas, a mais longe de todas. Pelo menos era perto da saída do metrô, então, forçosamente teríamos que passar por aquele caminho.

Metrô, linha Northernline, até a estação Borogh para chegarmos até o hotel (Novotel Southwark London) hotel como qualquer outro da rede Novotel (Accord, eu creio) que existe pelo mundo afora, inclusive no Brasil. O pacote com a bicicleta desmontada não era tão pesado (quinze quilogramas), era incômodo de carrega-lo rua afora. O quadro da bicicleta batia em minha perna e, à noite, a dor ainda persistia.
No hall do Novotel encontramos Arthur, Alice e Roberto: Arthur e Roberto foram meus companheiros da aventura Londres-Paris em bicicleta. Guardamos a bagagem o hotel e fomos, Silvania e eu, dar um passeio nas imediações e procurar algo para comer. Disseram-nos que a melhor relação custo-benefício seria almoçar em um Pub, um prato feito em torno de cinco libras. Comemos dois pratos escolhidos no cardápio e dois chopes Budweiser 300ml. Total: 14 Libras. Em seguida um sono recuperador pois ninguém é de ferro.


Esse sono durou até as dezenove horas. Horas bem dormidas. Dormimos um pouco além da conta e nos desencontramos de nossos amigos na hora do jantar. Fomos então ao Vapiano, em Great Guildford Street (http://uk.vapiano.com/en/home/). No cardápio do restaurante e nos suportes de copo de cerveja tem uma inscrição, em italiano, bem interessante: - “chi va piano, va sano e va lontano”. Esse é um restaurante de massas, simples, bem próximo ao hotel e com bom serviço. Escolhe-se a massa, os temperos preferidos que irão acompanhá-la, tudo fica pronto em cinco minutos. Escolhi penne a carbonara (queria tagliatelli, não tinha mais, era tarde). O chope era um Peroni, uma marca de cerveja fundada em Vigevano, na Itália, em 1846. Muito bom! Tudo delicioso, simples, rápido e caprichado. Depois de tudo isso, uma bela noite de sono nos esperava.




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