24/03/2014
A saída de El Chalten aconteceu às sete horas e quinze
minutos, um taxi veio nos pegar e levar até a Rodoviária, onde tomamos o ônibus
para El Calafate. A viagem de ônibus durou três horas e foi bem interessante.
Uma van nos esperava na Rodoviária e como tínhamos tempo até a partida do voo,
o motorista nos deixou no centre da cidade para último passeio, algumas compras
e almoço. Silvania me presenteou com uma bonita boina, parecida com a outra que
eu perdi em Uchuaia, só que em couro de capivara e mais bonita.
O voo para Buenos Aires (lotado) também durou três horas. Um
taxi nos levou até o apartamento que tínhamos alugado, muito bonito. Jantamos próximo,
em um restaurante chamado La Dorita. Comi um filé grosso mal passado, com ensalada
del campo e bebi um Pinot Noir Manos Negras muito bom.
Nos dois dias seguintes, vinte e cinco e vinte e seis de
março, passeamos bastante pela cidade de Buenos Aires, pelo centro da cidade,
pelas praças famosas, pelos museus da cidade, pela Casa rosada, La Boca. La
Boca é muito interessante para turista ver, exageram um pouco nos rituais para
chamarem a atenção. Procuramos por coisas diferentes do convencional. Claro que
sempre encontramos. O não convencional está por todo lado, às vezes escondido
em um canto de rua, em uma praça escondida, quem procura acha.
No dia vinte e sete de março era dia de voltar para casa.
Fizemos nosso café da manhã, organizamos as malas, trocamos as últimas
conversas porque Bernard e Hélène iriam direto para Paris e Silvania e eu para
São Paulo.
Toda a viagem se constituiu em um somatório de lições e
aprendizados importantes: a organização, a amizade, a disponibilidade para
fazer coisas diferentes e inusitadas. Uma grande lição foi a organização da
bagagem. O que levar em uma viagem de dez dias?
NA MALA
Três pares de meia, três cuecas, um sapato confortável para
caminhar, um tênis para correr (sem atividade física eu não fico), duas calças
jeans confortáveis (uma no corpo outra na mala), duas camisetas para ginástica,
um calção de nylon, um calção de banho para o caso de ter piscina no hotel ou
rios no trajeto, um par de sandálias, uma jaqueta para temperaturas médias e
que seja bonita, blusa de inverno se for o caso, dois T-shirts, duas camisas
dessas de manga comprida, leve e que não precisem passar, um computador pequeno
ou um tablete conforme o motivo da viagem, aparelho de telefone dependendo para
onde for. E basta apenas isso.
Assim termino esse relato de viagem à Patagônia. Tenho agora
um enorme álbum de fotos e alguns lugares na memória onde quero voltar um dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário