sexta-feira, 2 de outubro de 2015

RELATOS DE VIAGEM À PATAGÔNIA – A VOLTA


24/03/2014

A saída de El Chalten aconteceu às sete horas e quinze minutos, um taxi veio nos pegar e levar até a Rodoviária, onde tomamos o ônibus para El Calafate. A viagem de ônibus durou três horas e foi bem interessante. Uma van nos esperava na Rodoviária e como tínhamos tempo até a partida do voo, o motorista nos deixou no centre da cidade para último passeio, algumas compras e almoço. Silvania me presenteou com uma bonita boina, parecida com a outra que eu perdi em Uchuaia, só que em couro de capivara e mais bonita.

O voo para Buenos Aires (lotado) também durou três horas. Um taxi nos levou até o apartamento que tínhamos alugado, muito bonito. Jantamos próximo, em um restaurante chamado La Dorita. Comi um filé grosso mal passado, com ensalada del campo e bebi um Pinot Noir Manos Negras muito bom.

Nos dois dias seguintes, vinte e cinco e vinte e seis de março, passeamos bastante pela cidade de Buenos Aires, pelo centro da cidade, pelas praças famosas, pelos museus da cidade, pela Casa rosada, La Boca. La Boca é muito interessante para turista ver, exageram um pouco nos rituais para chamarem a atenção. Procuramos por coisas diferentes do convencional. Claro que sempre encontramos. O não convencional está por todo lado, às vezes escondido em um canto de rua, em uma praça escondida, quem procura acha.

No dia vinte e sete de março era dia de voltar para casa. Fizemos nosso café da manhã, organizamos as malas, trocamos as últimas conversas porque Bernard e Hélène iriam direto para Paris e Silvania e eu para São Paulo.

Toda a viagem se constituiu em um somatório de lições e aprendizados importantes: a organização, a amizade, a disponibilidade para fazer coisas diferentes e inusitadas. Uma grande lição foi a organização da bagagem. O que levar em uma viagem de dez dias?

NA MALA

Três pares de meia, três cuecas, um sapato confortável para caminhar, um tênis para correr (sem atividade física eu não fico), duas calças jeans confortáveis (uma no corpo outra na mala), duas camisetas para ginástica, um calção de nylon, um calção de banho para o caso de ter piscina no hotel ou rios no trajeto, um par de sandálias, uma jaqueta para temperaturas médias e que seja bonita, blusa de inverno se for o caso, dois T-shirts, duas camisas dessas de manga comprida, leve e que não precisem passar, um computador pequeno ou um tablete conforme o motivo da viagem, aparelho de telefone dependendo para onde for. E basta apenas isso.


Assim termino esse relato de viagem à Patagônia. Tenho agora um enorme álbum de fotos e alguns lugares na memória onde quero voltar um dia. 

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