Meu autorretrato seria pintado com uma fusão de várias músicas, todas aquelas que ficaram em minha cabeça durante uma fase de minha vida e me ajudaram a construir meu arcabouço musical e emocional. Na verdade, são músicas que têm a ver minha formação, minha cultura, minhas vivências e minhas emoções. “Submarino amarelo” é uma música forte de minha juventude, dos Beatles, e um dia percebi que era a música que eu ainda assobiava no chuveiro, tantos anos depois. “Sem lenço, sem documento”, de Caetano Veloso, foi uma espécie de hino de minha juventude. Como eu me identifiquei com ela! Outras foram “Travessia” e “Maria, Maria” de Milton Nascimento e inúmeras outras do legado do Clube da Esquina, de Belo Horizonte, por contarem histórias que poderiam ser minhas, ou escritas por mim. E a “Quinta Sinfonia” de Beethoven, mas tocada ao acordeom pelo Oswaldinho. E, mais recente, todas aquelas músicas que dizem respeito ao universo literário de Guimarães Rosa e o sertão mineiro. E tem também a voz de Elsa Soares, a interpretação de Ana Cañas das músicas de Belchior, os Mutantes e principalmente Arnaldo Batista, o “Silêncio” de Arnaldo Antunes. Ou seja, um mosaico bem interessante seria meu autorretrato musical.
Amadurecimento e envelhecimento saudáveis são possíveis. As dores e os amores ao envelhecer são temas do autor ao escrever sobre seu próprio envelhecimento, com humor e conteúdo. Sigam o “blog”. Algumas boas ideias podem aparecer.
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