13 de março de 2014
Ainda no dia 05 um outro passeio nos aguardava. Às 14h, após
um pequeno lanche na praça em frente ao porto, estávamos no escritório da
companhia que nos levou a uma visita numa ilha de pinguins, os pinguins papuas.
Fomos de ônibus à Estância Haberton, onde pegamos um barco até a ilha. Meia
hora de barco e descemos na praia da ilha. A visão é simplesmente
surpreendente: milhares de pinguins vivem na ilha nessa época do ano. Aqui se
acasalam, botam ovos e tem os filhotes. É verão no local, apesar do frio
latitudinal, e quando os filhotes estiverem crescidos e puderem acompanha-los
em viagem, eles migrarão para águas mais quentes nas costas do sul do Brasil e
norte da Argentina e em suas ilhas. Foi um passeio incrível, os pinguins são
muito engraçados e quietos, desde que não os incomodemos. Eles ficam na deles,
e passeiam sob a observação do bando de turistas, imagino que muito exótico
para eles, cada turista com um aparato fotográfico mais assustador que outros,
e eles ainda viram os olhos para nos observarem. A imagem da tarde foi a
presença de um pinguim-rei que, segundo nossa guia, era uma raridade no local.
No caminho de volta, uma passada em um museu do mar, na
Estância Haberton, que pesquisa os animais marinhos da região, principalmente
baleias e golfinhos, entre outros, e uma parada para ver a estranheza das
árvores.
À noite, ficou por conta de uma visita a um restaurante fino
da cidade de Ushuaia. O restaurante Chez Manu nos recebeu muito bem e superou
todas as expectativas colocadas sobre ele, que nos foi recomendado por Annie
Luna, da Estância Rolito. Comemos uma merluza negra, peixe do qual todos falam
na cidade de Ushuaia, como manjar imperdível. Valeu a pena. Além do jantar, o
vinho escolhido para acompanhar, recomendação do chef, foi um Luigi Bosca
Sauvignon Blanc 2011, magnífico, um dos melhores vinhos bebidos na viagem.
O dia foi longo.
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