Boatos não existem, são plantados. Na maioria das vezes, “sem querer querendo” como diria o adorável personagem mexicano. E para serem “plantados”, incubadoras são necessárias. Foi assim que o mais conhecido boateiro do país se enriqueceu. Criou, e recebeu farto financiamento para isso, a incubadora de boatos chamada Fake News’s Production.
Vô Ventura, velho de guerra, já conhece bem essa mania de
produzir boatos pelo mundo afora. Uma vez em Barcelona, alguns muitos anos
atrás, assistiu a um filme de Francis Ford Coppola, “O Selvagem da Motocicleta”,
no qual um de seus personagens disse essa pérola, ao ser confrontado por outro
personagem: — “Você é um louco quando inúmeras pessoas dizem que
você está louco”. É ou não é a mesma coisa?
Em pleno século XIX, Arthur Shopenhauer já escrevia sobre
isso. Em sua obra “O Mundo como Vontade e Representação”
(1819), ele caracterizava o mundo fenomenal “como o produto de uma cega,
insaciável e maligna vontade metafísica”. É ou não é a base filosófica da
produção de boatos?
Por isso Vô Ventura adotou a seguinte máxima, que reproduz
em todas as suas falas, todos os seus textos, nas rodas de conversa das quais
participa, presenciais ou virtuais: — VÔ VENTURA É O MÁXIMO!
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