terça-feira, 5 de novembro de 2013

CINCO MINUTOS


Cinco minutos no jardim, em completo silêncio, sem pensar em absolutamente nada, respirando fundo. De uns tempos para cá, começo meus dias assim. Apenas escuto. Pios de pássaros, passos de lagartos, canto de cigarras, ruídos de ventos, barulho de carros nas ruas. Nenhum vizinho ligou o rádio ou colocou para tocar aquele CD novinho de música sertaneja, ou funck, ou axé, ou pagode. Maravilha! Agora estou pronto. Primeiro, relato esse fato acontecido, depois vou ver quem ousou me enviar um e-mail durante a noite. Ninguém. Maravilha de novo!

As portas do dia se abrem para que eu deixe entrar o que eu queira, ou quem eu queira que entre. Embora a agenda só cresça, o dia tem apenas dezoito horas (seis horas de sono não contam). Considerando os tempos de pausa, umas três a quatro horas distribuídas nestas dezoito, sobram-me quatorze a quinze horas para as atividades propostas e outras que por ventura surjam fora da agenda e que seja imprescindível que eu as execute. Então, mãos à obra, uma hora de pausa já se foi.

Em tempo, escrever uma crônica estava na agenda.


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